domingo, 15 de abril de 2012

Evangelho São Mateus - Cap. 25 e 26


Proposta de Estudo : 2 Capítulos por dia - do Evangelho de São Mateus
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Bíblia Sagrada
Novo Testamento
Evangelho segundo São Mateus
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Capítulo 25 - dia 13
44 1 Então o Reino dos céus será semelhante a dez virgens, que saíram com suas lâmpadas ao encontro do esposo. 2 Cinco dentre elas eram tolas e cinco, prudentes. 3 Tomando suas lâmpadas, as tolas não levaram óleo consigo. 4 As prudentes, todavia, levaram de reserva vasos de óleo junto com as lâmpadas. 5 Tardando o esposo, cochilaram todas e adormeceram. 6 No meio da noite, porém, ouviu-se um clamor: Eis o esposo, ide-lhe ao encontro. 7 E as virgens levantaram-se todas e prepararam suas lâmpadas. 8 As tolas disseram às prudentes: Dai-nos de vosso óleo, porque nossas lâmpadas se estão apagando. 9 As prudentes responderam: Não temos o suficiente para nós e para vós; é preferível irdes aos vendedores, a fim de o comprardes para vós. 10 Ora, enquanto foram comprar, veio o esposo. As que estavam preparadas entraram com ele para a sala das bodas e foi fechada a porta. 11 Mais tarde, chegaram também as outras e diziam: Senhor, senhor, abre-nos!
12 Mas ele respondeu: Em verdade vos digo: não vos conheço! 13 Vigiai, pois, porque não sabeis nem o dia nem a hora. 14 Será também como um homem que, tendo de viajar, reuniu seus servos e lhes confiou seus bens. 15 A um deu cinco talentos; a outro, dois; e a outro, um, segundo a capacidade de cada um. Depois partiu. 16 Logo em seguida, o que recebeu cinco talentos negociou com eles; fê-los produzir, e ganhou outros cinco. 17 Do mesmo modo, o que recebeu dois, ganhou outros dois. 18 Mas, o que recebeu apenas um, foi cavar a terra e escondeu o dinheiro de seu senhor. 19 Muito tempo depois, o senhor daqueles servos voltou e pediu-lhes contas. 20 O que recebeu cinco talentos, aproximou-se e apresentou outros cinco: - Senhor, disse-lhe, confiaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco que ganhei.' 21 Disse-lhe seu senhor: - Muito bem, servo bom e fiel; já que foste fiel no pouco, eu te confiarei muito. Vem regozijar-te com teu senhor. 22 O que recebeu dois talentos, adiantou-se também e disse: - Senhor, confiaste-me dois talentos; eis aqui os dois outros que lucrei. 23 Disse-lhe seu senhor: - Muito bem, servo bom e fiel; já que foste fiel no pouco, eu te confiarei muito. Vem regozijar-te com teu senhor. 24 Veio, por fim, o que recebeu só um talento: - Senhor, disse-lhe, sabia que és um homem duro, que colhes onde não semeaste e recolhes 45 onde não espalhaste. 25 Por isso, tive medo e fui esconder teu talento na terra. Eis aqui, toma o que te pertence. 26 Respondeu-lhe seu senhor: - Servo mau e preguiçoso! Sabias que colho onde não semeei e que recolho onde não espalhei. 27 Devias, pois, levar meu dinheiro ao banco e, à minha volta, eu receberia com os juros o que é meu. 28 Tirai-lhe este talento e dai-o ao que tem dez. 29 Dar-se-á ao que tem e terá em abundância. Mas ao que não tem,
tirar-se-á mesmo aquilo que julga ter. 30 E a esse servo inútil, jogai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes. 31 Quando o Filho do Homem voltar na sua glória e todos os anjos com ele, sentar-se-á no seu trono glorioso. 32 Todas as nações se reunirão diante dele e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. 33 Colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. 34 Então o Rei dirá aos que estão à direita: - Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, 35 porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; 36 nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim. 37 Perguntar-lhe-ão os justos: - Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber? 38 Quando foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos? 39 Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar? 40 Responderá o Rei: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes. 41 Voltar-se-á em seguida para os da sua esquerda e lhes dirá: - Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos. 42 Porque tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber; 43 era peregrino e não me acolhestes; nu e não me vestistes; enfermo e na prisão e não me visitastes.
44 Também estes lhe perguntarão: - Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, peregrino, nu, enfermo, ou na prisão e não te socorremos? 45 E ele responderá: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que deixastes de fazer isso a um destes pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer. 46  E estes irão para o castigo eterno, e os justos, para a vida eterna. 

Capítulo 26
1 Quando Jesus acabou todos esses discursos, disse a seus discípulos: 2 Sabeis que daqui a dois dias será a Páscoa, e o Filho do Homem será traído para ser crucificado. 3 Então os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo reuniram-se no pátio do sumo sacerdote, chamado Caifás, 4 e deliberaram sobre os meios de prender Jesus por astúcia e de o matar. 5 E diziam: Sobretudo, não seja durante a festa. Poderá haver um tumulto entre o povo. 6 Encontrava-se Jesus em Betânia, na casa de Simão, o leproso. 7 Estando à mesa, aproximou-se dele uma mulher com um vaso de alabastro, cheio de perfume muito caro, e derramou-o na sua cabeça. 8 Vendo isto, os discípulos disseram indignados: Para que este desperdício? 9 Poder-se-ia vender este perfume por um bom preço e dar o dinheiro aos pobres. 10 Jesus ouviu-os e disse-lhes: Por que molestais esta mulher? É uma ação boa o que ela me fez. 11 Pobres vós tereis sempre convosco. A mim, porém, nem sempre me tereis. 12 Derramando esse perfume em meu corpo, ela o fez em vista da minha sepultura. 13 Em verdade eu vos digo: em toda parte onde for pregado este Evangelho pelo mundo inteiro, será contado em sua memória o que ela fez. 14 Então um dos Doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes e perguntou-lhes: 15 Que quereis dar-me e eu vo-lo entregarei. Ajustaram com ele trinta moedas de prata. 16 E desde aquele instante, procurava uma ocasião favorável para entregar Jesus. 17 No primeiro dia dos Ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe: Onde queres que preparemos a ceia pascal? 18 Respondeu-lhes Jesus: Ide à cidade, à casa de um tal, e dizei-lhe: O Mestre manda dizer-te: Meu tempo está próximo. É em tua casa que celebrarei a Páscoa com meus discípulos. 19 Os discípulos fizeram o que Jesus tinha ordenado e prepararam a Páscoa. 20 Ao declinar da tarde, pôs-se Jesus à mesa com os doze discípulos. 47 21 Durante a ceia, disse: Em verdade vos digo: um de vós me há de trair. 22 Com profunda aflição, cada um começou a perguntar: Sou eu, Senhor? 23 Respondeu ele: Aquele que pôs comigo a mão no prato, esse me trairá. 24 O Filho do Homem vai, como dele está escrito. Mas ai daquele homem por quem o Filho do Homem é traído! Seria melhor para esse homem que jamais tivesse nascido! 25 Judas, o traidor, tomou a palavra e perguntou: Mestre, serei eu? Sim, disse Jesus. 26 Durante a refeição, Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai e comei, isto é meu corpo. 27 Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos, 28 porque isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados. 29 Digo-vos: doravante não beberei mais desse fruto da vinha até o dia em que o beberei de novo convosco no Reino de meu Pai. 30 Depois do canto dos Salmos, dirigiram-se eles para o monte das Oliveiras. 31 Disse-lhes então Jesus: Esta noite serei para todos vós uma ocasião de queda; porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho serão dispersadas (Zc 13,7). 32 Mas, depois da minha Ressurreição, eu vos precederei na Galiléia. 33 Pedro interveio: Mesmo que sejas para todos uma ocasião de queda, para mim jamais o serás. 34 Disse-lhe Jesus: Em verdade te digo: nesta noite mesma, antes que o galo cante, três vezes me negarás. 35 Respondeu-lhe Pedro: Mesmo que seja necessário morrer contigo,
jamais te negarei! E todos os outros discípulos diziam-lhe o mesmo. 36 Retirou-se Jesus com eles para um lugar chamado Getsêmani e disse-lhes: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar. 37 E, tomando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. 38 Disse-lhes, então: Minha alma está triste até a morte. Ficai aqui e vigiai comigo. 39 Adiantou-se um pouco e, prostrando-se com a face por terra, assim rezou: Meu Pai, se é possível, afasta de mim este cálice! Todavia não se faça o que eu quero, mas sim o que tu queres. 40 Foi ter então com os discípulos e os encontrou dormindo. E disse a Pedro: Então não pudestes vigiar uma hora comigo... 41 Vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca. 48 42 Afastou-se pela segunda vez e orou, dizendo: Meu Pai, se não é possível que este cálice passe sem que eu o beba, faça-se a tua vontade! 43 Voltou ainda e os encontrou novamente dormindo, porque seus olhos estavam pesados. 44 Deixou-os e foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras. 45 Voltou então para os seus discípulos e disse-lhes: Dormi agora e repousai! Chegou a hora: o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores... 46 Levantai-vos, vamos! Aquele que me trai está perto daqui. 47 Jesus ainda falava, quando veio Judas, um dos Doze, e com ele uma multidão de gente armada de espadas e cacetes, enviada pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos do povo. 48 O traidor combinara com eles este sinal: Aquele que eu beijar, é ele. Prendei-o! 49 Aproximou-se imediatamente de Jesus e disse: Salve, Mestre. E beijou-o. 50 Disse-lhe Jesus: É, então, para isso que vens aqui? Em seguida, adiantaram-se eles e lançaram mão em Jesus para prendê-lo. 51 Mas um dos companheiros de Jesus desembainhou a espada e feriu um servo do sumo sacerdote, decepando-lhe a orelha. 52 Jesus, no entanto, lhe disse: Embainha tua espada, porque todos aqueles que usarem da espada, pela espada morrerão. 53 Crês tu que não posso invocar meu Pai e ele não me enviaria imediatamente mais de doze legiões de anjos? 54 Mas como se cumpririam então as Escrituras, segundo as quais é preciso que seja assim? 55 Depois, voltando-se para a turba, falou: Saístes armados de espadas e porretes para prender-me, como se eu fosse um malfeitor. Entretanto, todos os dias estava eu sentado entre vós ensinando no templo e não me prendestes. 56 Mas tudo isto aconteceu porque era necessário que se cumprissem os oráculos dos profetas. Então os discípulos o abandonaram e fugiram. 57 Os que haviam prendido Jesus levaram-no à casa do sumo sacerdote Caifás, onde estavam reunidos os escribas e os anciãos do povo. 58 Pedro seguia-o de longe, até o pátio do sumo sacerdote. Entrou e sentou-se junto aos criados para ver como terminaria aquilo. 59 Enquanto isso, os príncipes dos sacerdotes e todo o conselho procuravam um falso testemunho contra Jesus, a fim de o levarem à morte. 60 Mas não o conseguiram, embora se apresentassem muitas falsas
testemunhas. 61 Por fim, apresentaram-se duas testemunhas, que disseram: Este 49 homem disse: Posso destruir o templo de Deus e reedificá-lo em três
dias. 62 Levantou-se o sumo sacerdote e lhe perguntou: Nada tens a responder ao que essa gente depõe contra ti? 63 Jesus, no entanto, permanecia calado. Disse-lhe o sumo sacerdote: Por Deus vivo, conjuro-te que nos digas se és o Cristo, o Filho de Deus? 64 Jesus respondeu: Sim. Além disso, eu vos declaro que vereis doravante o Filho do Homem sentar-se à direita do Todo-poderoso, e voltar sobre as nuvens do céu. 65 A estas palavras, o sumo sacerdote rasgou suas vestes, exclamando : Que necessidade temos ainda de testemunhas? Acabastes de ouvir a blasfêmia! 66 Qual o vosso parecer? Eles responderam: Merece a morte! 67 Cuspiram-lhe então na face, bateram-lhe com os punhos e deram-lhe tapas, 68 dizendo: Adivinha, ó Cristo: quem te bateu? 69 Enquanto isso, Pedro estava sentado no pátio. Aproximou-se dele uma das servas, dizendo: Também tu estavas com Jesus, o Galileu. 70 Mas ele negou publicamente, nestes termos: Não sei o que dizes. 71 Dirigia-se ele para a porta, a fim de sair, quando outra criada o viu e disse aos que lá estavam: Este homem também estava com Jesus de Nazaré. 72 Pedro, pela segunda vez, negou com juramento: Eu nem conheço tal homem. 73 Pouco depois, os que ali estavam aproximaram-se de Pedro e disseram: Sim, tu és daqueles; teu modo de falar te dá a conhecer. 74 Pedro então começou a fazer imprecações, jurando que nem sequer conhecia tal homem. E, neste momento, cantou o galo. 75 Pedro recordou-se do que Jesus lhe dissera: Antes que o galo cante, negar-me-ás três vezes. E saindo, chorou amargamente. 



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